Normalmente feitos em titânio e cerâmica, os implantes dentários substituem a raiz de um dente sendo um componente cirúrgico. Pode preencher a falta de apenas um ou vários dentes, e fica unido ao maxilar através de um parafuso metálico. Esta ligação entre o implante e o maxilar consolida-se nos meses após a colocação pela perfeita junção entre o elemento cirúrgico e o osso e denomina-se por osteointegração, permitindo que o implante dure muito tempo. A duração pode prolongar-se se aliada com a correta manutenção, cuidados de higiene, aumentando assim a sua utilização, possivelmente, para toda a vida. Este é o tratamento de substituição de dentes perdidos com maior taxa de sucesso.

Os implantes podem ser colocados no maxilar superior e inferior, consoante a necessidade, considerando um estudo que ditará a sua viabilidade. Este processo, dependendo do caso concreto e do número de implantes a colocar, demora em média cerca de 30 a 60 minutos e é feito com anestesia local apenas.

Nos casos em que não exista osso suficiente, diversas soluções podem ser escolhidas para aumentar o volume do osso e permitir a colocação do implante. Devido ao progresso científico, em alguns casos, já é possível entrar na clínica sem dentes e sair com todos os dentes fixos nos implantes dentários, no próprio dia.

Os vários protocolos e técnicas de implantologia permitem substituir um, dois ou todos os dentes com 4 (all on four), 5 (all on five ou 6 (all on six) implantes. Existe ainda a possibilidade de, com dois implantes com encaixe de bola, segurar dentaduras com ou sem carga imediata.

Nos casos em que não é necessário uma reabilitação total, mas também não é suficiente apenas um implante, se forem dentes seguidos, a solução intermédia passa por recomendar uma ponte dentária sobre implantes. A ponte diminui o custo do tratamento e permite recuperar o aspeto natural.