A hipomineralização incisivo-molar é uma alteração da estrutura do esmalte bastante frequente. A forma de os pais relatarem esta condição é dizerem “os dentes do meu filho, quando nasceram, já vinham assim”.
A sua origem resulta durante a amelogénese, numa disfunção dos ameloblastos em maturar o esmalte. Clinicamente verificam-se manchas (opacidades) na superfície dentária, que podem ter coloração branca leitosa, creme, amarela ou acastanhada, principalmente na região dos 2/3 mais incisais ou dos 2/3 mais oclusais. Quanto mais escuros forem os defeitos, mais fraco é o esmalte.
O principal problema desta condição é, nos molares, a elevada sensibilidade (pela porosidade) e susceptibilidade à fratura, e nos incisivos, é a estética.
O risco de cárie é bastante aumentado, dado terem pouco conteúdo mineral, sendo que as bactérias atingem facilmente as zonas de fratura. Para piorar, como a sensibilidade é grande, o simples estímulo mecânico da escovagem provoca dor, pelo que as crianças deixam de escovar com tanta regularidade.
Uma particularidade deste problema é que, quantos mais molares estiverem afetados, maior é a probabilidade de haver também defeitos nos incisivos e mais graves serão esses defeitos.
Esta doença distingue-se da amelogénese imperfeita pelo facto de não atingir ambas as dentições nem todos os dentes.
Os fatores etiológicos mais comuns da hipomineralização incisivo-molar são:
O tratamento de uma criança com hipomineralização incisivo-molar é complicado. As principais razões são:
De acordo com a severidade das manchas pode ser realizado como tratamento:
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