Damos o nome de pigmentação extrínseca, à pigmentação que ocorre na superfície dos nossos dentes.
A saliva desempenha um papel importante na remoção destes pigmentos e restos alimentares. Assim, quando ocorrem determinadas alterações, podendo destacar a variação no fluxo salivar, por exemplo, uma diminuição da produção de saliva pela obstrução ou infeção de glândulas salivares, doenças sistémicas, radioterapia da cabeça e pescoço e até mesmo pelo uso de certos medicamentos, existe uma maior probabilidade de causar alterações de coloração e por isso surgir pigmentação dentária.
Embora com carência de mais estudos, na cavidade oral existem ainda algumas bactérias específicas capazes de provocar pigmentações dentárias. A influência destes microrganismos nas pigmentações é um assunto pouco estudado, resultando em manchas negras na superfície do esmalte possivelmente de uma interação existente entre o ferro presente na saliva e no fluido produzido por essas bactérias.
Contudo sabe-se que estas bactérias na presença de determinados substratos como por exemplo o sangue, têm a capacidade de formar colónias pigmentadas.
Além disso, estudos sugerem a possibilidade de alterações nas hormonas da tiroide poderem influenciar a coloração dos dentes, embora estas pigmentações já sejam consideradas intrínsecas ao próprio individuo.
Na maior parte dos casos, as pigmentações cromogénicas (extrínsecas) são removidas através de uma higiene oral adequada. No entanto, no consultório dentário, podemos recorrer a instrumentos mecânicos como o jato de bicarbonato e tacas de polimento com pastas profiláticas para uma remoção profissional.
Os cuidados preventivos também são igualmente eficazes e importantes de salientar, pelo que deve ter em conta:
Referências Bibliográficas:
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