Amelogénese imperfeita é uma doença genética e hereditária que afeta o tecido mais duro dos nossos dentes, o esmalte dentário. Por isso, os pacientes com esta doença verão afetadas a dentição decídua, ou seja, os dentes de leite, e a dentição permanente.
Esta doença pode aparecer isolada, isto é, sem qualquer outro tipo de doença sistémica associada e em conjunto com síndromes com repercussões renais, por exemplo.
Por norma, e ainda que não haja evidência suficiente, muitos destes pacientes costumam apresentar mordidas abertas (quando os dentes não encaixam). Pensa-se que esta pode ser explicada pela presença da sensibilidade dentária dolorosa que possuem, levando a que estes pacientes interponham a língua entre os dentes, como forma de “proteger a dentição”.
Além disso, muitas vezes os pacientes evitam a escovagem dentária por frequentemente sofrerem de sensibilidade dentária. Por essa razão é bastante frequente a presença de tártaro.
Podemos visualizar também na boca destes pacientes:
Existem vários tipos de amelogénese imperfeita, no entanto apesar disso, na prática os dentes podem comportar-se da seguinte maneira:
E agora? Como tratar?
Atualmente existem múltiplos tratamentos disponíveis em âmbito de consultório dentário, formas de prevenir a progressão da amelogénese imperfeita, evitando situações clínicas mais críticas para a saúde oral do paciente… Estas opções de prevenção e tratamento dependem da idade do paciente e obviamente do seu grau de colaboração nas consultas.
Podemos enumerar algumas:
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