Author name: Dra. Joana Correia Rocha

lesões de erosão
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Lesões não cariosas

Lesões não cariosas Lesão de Abrasão – Têm forma côncava Lesão de Abfração – Têm forma de V. Podem confundir-se com lesões de Abrasão Lesão de Erosão – Lesões amareladas e com perda de brilho nas superícies e que se podem estender a todos os dentes Lesão de Atrição Há muitas lesões que nada, ou muito pouco têm a ver com a cárie dentária… A lesão não cariosa (LNC) é definida como a perda da estrutura dentária, originada a partir de mecanismos não relacionados com o processo de cárie.   Em que zonas costumam frequentemente aparecer?   Na zona de transição entre a coroa do dente e a raiz, precisamente por encontrarmos nessa zona um esmalte dentário mais fino e menos resistente; Na região oclusal e incisal (nas zonas dos dentes que mastigam e cortam os alimentos). Então que lesões não cariosas existem? Abrasão Abfração Erosão Atrição Lesões de abrasão Perda progressiva da estrutura do dente, provocada por agressões mecânicas repetidas, por exemplo: por uma incorreta escovagem dentária; utilização de escovas dentárias com cerdas duras; pastas dentífricas demasiado abrasivas; forças excessivas de ganchos de próteses dentárias; fumar cachimbo, abrir ganchos de cabelo com a boca, tocar instrumentos musicais de sopro… Lesões de Abfração Normalmente resulta de um excesso de forças na zona dos dentes que mastigam. Podem também ocorrer quando existe falta de dentes posteriores e são usadas próteses dentárias desadaptadas. Lesões de erosão As lesões de erosão são cada vez mais prevalentes na população. Resultam do desgaste dentário por dissolução ácida de origem não bacteriana, ou seja, devido à ingestão frequente de: bebidas cítricas (limonadas); bebidas gaseificadas (coca-cola); abuso nos pickles; bebidas dietéticas, etc. Vómitos frequentes ou regurgitação do conteúdo gástrico pode também ser um fator para o aparecimento destas lesões. Lesões de atrição A atrição pode ser definida como o desgaste fisiológico da superfície do dente ou restauração causada pelo contato de um dente com outro, durante processos de mastigação ou parafunção, como é o caso do bruxismo, podendo ocorrer tanto na dentição decídua como na permanente. Quais os tratamentos disponíveis? O tratamento das lesões não cariosas passa por 3 etapas. A primeira, chamada prevenção primária, passa pela alteração dos fatores que levam ao aparecimento destas lesões: seja pela troca da escova dentária, que já não se encontra em condições de uso, seja pela re-aprendizagem do método de escovagem, escovando com menos força e utilizando uma escova de cerdas macias. A segunda etapa, é dirigida para o tratamento sintomático destas lesões, que passa por exemplo pela aplicação de um verniz de flúor ou aplicação de dessensibilizantes. Por fim, a terceira etapa, quando há perda da estrutura dentária, risco de exposição pulpar, sensibilidade dentária, ou a localização da lesão compromete a realização ou estabilidade de uma prótese removível, dever-se-á proceder ao tratamento restaurador.   Referências bibliográfica:   Silva MJ, Melo P, Tratamento de lesões dentárias cervicais. In: Ramos JC. Estética em Medicina Dentária. 2009: 76-83. Pierre Fabre Oral Care. Abrasão Dentária. [Internet]. 2023. [citado a 20 de dezembro de 2023] Disponível em: https://www.pierrefabre-oralcare.com/pt-pt/rotinas-de-aconselhamento/saude-dentaria/desgaste-dentario/abrasao-dentaria  de Macedo Amaral S, da Costa Abad E, Maia KD, Weyne S, Pinto Basílio De Oliveira MD, et al. Lesões não cariosas: O desafio do diagnóstico multidisciplinar. International Archives of Otorhinolaryngology. [Internet]. Março de 2022; 16(1): 96-102. Disponível em: https://doi.org/10.7162/S1809-48722011000100014 Neto V. Lesões cervicais de origem não cariosa: multifatoriedade etiológica. [Internet]. Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. 2012 [citado 20 de dezembro de 2023]. Disponível em: https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/36811/1/tese%20de%20mestrado%20JoanaCoutinho.pdf Entre em contacto Sinta-se à vontade para nos contactar a qualquer momento. Agende a sua consulta ou esclareça todas as suas dúvidas, será atendido com todo o carinho por parte de uma das nossas assistentes. Ou preencha o formulário, iremos contactá-lo(a) o mais breve possível. Please enable JavaScript in your browser to complete this form.Nome *Email *Contacto telefónico *O que pretende saber ou fazer? * Submeter

sorriso gengival
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Sorriso Gengival

Sorriso Gengival O sorriso gengival pode ser descrito como uma condição não patológica caracterizada pela exposição gengival excessiva durante o sorriso. Ainda que os estudos não sejam completamente esclarecedores quanto ao tema, aponta-se que uma exposição de gengiva superior a 4 mm é considerada um sorriso não atrativo/ pouco estético. É mais frequente em mulheres e em idades mais jovens. É importante que existam medidas específicas para estabelecer o grau de severidade de exposição gengival, podendo esta dividir-se em estadio I (ocorrendo em momentos de sorriso espontâneo ou máximo) e estadio II (quando em momentos de sorriso social ou forçado). Implicações sociais e estéticas  A Beleza do sorriso é complexa e não é apenas acerca da forma e posição dos dentes, mas também pelas características do tecido gengival e da conformação dos lábios. O sorriso gengival é frequentemente um problema dos pacientes pois influencia as relações interpessoais e a autoestima.O que pode causar? Sabemos atualmente que a etiologia do sorriso gengival é multifatorial, podendo causas dentárias, musculares e esqueléticas determiná-lo:  Excesso de maxilar no sentido vertical. Extrusão dentoalveolar Hipermobilidade do lábio superior. Lábio mais curto. Erupção passiva alterada. A realização de um correto diagnóstico diferencial do sorriso gengival é crucial para a elaboração de um plano de tratamento específico e individualizado para cada paciente. O plano de tratamento poderá incluir uma única terapêutica ou a combinação de várias, uma vez que, atualmente estão descritos vários de tratamento para correção do sorriso gengival. Estes tratamentos poderão ir desde tratamentos invasivos ou não invasivos, cirúrgicos ou não cirúrgicos, a longo ou curto prazo. De que tratamentos pode beneficiar o paciente?   Em casos mais severos de excesso vertical maxilar e extrusão dentoalveolar, muitos dos casos são tratados com cirurgia ortognática (em meio hospitalar) ou por vezes recorrendo à ortodontia. Em casos de hipermobilidade do lábio superior, normalmente o tratamento envolve a aplicação de toxina botulínica (Botox). Em casos de lábio curto, atualmente ainda não existe nenhum tratamento descrito comprovado e previsível. Nos casos de erupção passiva alterada, por outras palavras verifica-se a sobreposição da gengiva à coroa do dente, dever-se-á recorrer à cirurgia plástica periodontal, realizado por um periodontologista. Todas as pessoas que tenham sorriso gengival precisam de corrigi-lo?   Por norma o sorriso gengival pode ou não ser corrigido, isto é, se tiver implicações estéticas ou funcionais para o paciente. O que para uns pode incomodar, para outros pode não fazer qualquer diferença e até agradar. Por isso, torna-se importante uma avaliação detalhada de cada caso, de forma a planear um correto plano de tratamento ajustado às necessidades de cada paciente. Quais as vantagens e desvantagens de realizar cirurgia de sorriso gengival?   Para além dos benefícios estéticos, e na autoestima do paciente, quando se recorrem a métodos como a cirurgia ortognática e/ ou cirurgia plástica periodontal, obtemos resultados permanentes. Contudo, quando se recorre ao uso de toxina botulínica, vantajosa em casos de hiperatividade muscular, é importante relembrar que este tratamento é temporário e reversível (duração média de 3-6 meses), tornando-se uma desvantagem inerente a este tratamento, no entanto o mesmo implica uma recuperação mais rápida e com baixo risco nas intervenções.   Por fim, sabendo que com o avançar da idade o lábio superior tende a “alongar”, poderão não ser necessárias correções em casos em que o sorriso gengival não é excessivo.   Referências Bibliográficas: Xavier, I., Cortesão, F., Alves, R., & Mendes, J. J. Retalho de reposição apical no tratamento de erupção passiva alterada – Caso Clínico. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentaria e Cirurgia Maxilofacial [Internet]. (2008) [citado 14 de dezembro de 2023]; 59(2), 119–124. Disponível em:  https://doi.org/10.24873/j.rpemd.2018.09.226 . Câmara, C. Flowchart of diagnosis and treatment of gummysmile. Revista Clínica de Ortodontia Dental Press [Internet]. 2019 [citado 14 de dezembro de 2023]; 18(3):8-12. Disponivel em: https://eds.p.ebscohost.com/eds/pdfviewer/pdfviewer?vid=3&sid=ae3d6364-6cd0-49d0-86de-8868c181f893%40redis Soares, R. Correção do sorriso gengival por métodos não cirúrgicos – Revisão Narrativa. [Internet]. Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa; 2021 [citado 14 de dezembro de 2023]. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/50305/1/Rafaela_Soares_DM_2020-2021.pdf Portal do Sorriso. Sorriso Gengival – o que é e como melhorar. [internet]. São Paulo; [citado a 14 de dezembro de 2023]. Disponível em:  https://portaldosorriso.com.br/ . Sorriso Gengival Entre em contacto Sinta-se à vontade para nos contactar a qualquer momento. Agende a sua consulta ou esclareça todas as suas dúvidas, será atendido com todo o carinho por parte de uma das nossas assistentes. 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