Raramente os pais ou responsáveis da criança procuram tratamento para as desordens da ATM. No entanto, o médico dentista deve estar atento aos primeiros sinais e sintomas que a criança possa manifestar, de forma a haver uma rápida resolução e, caso não seja possível reverter, pelo menos prevenir a sua progressão.
Normalmente, nas crianças existe dificuldades em verbalizar a localização exata da dor facial, bem como a sua natureza. No que toca à ATM, a história da dor, quando esta existe, é uma história não definida, sendo muito importante haver uma boa avaliação clínica.
A avaliação clínica compreende um exame clínico a:
Este exame, aliado a sintomatologia que a criança possa referir (dores de cabeça, sintomas otológicos, dores faciais), pode levar à desconfiança de uma desordem temporomandibular (DTM).
Em termos epidemiológicos, sabe-se que, entre os 12 e os 18 anos, cerca de 7% das crianças e jovens apresentam DTM.
Alguns estudos têm demonstrado a correlação entre a frequência de dores de cabeça e de sintomas otológicos e a ocorrência de DTM’s, no entanto ainda é um pouco controverso.
À medida que as crianças vão crescendo e vão alterando a sua dentição – passando da dentição temporária para a dentição mista precoce, para a dentição mista tardia e finalmente para a dentição permanente – há um aumento da prevalência das DTM’s.
Howard (2013) verificou uma coincidência entre uma maior prevalência de DTM’s e algumas alterações na oclusão, como:
Em relação à etiologia, existem três tipos de fatores:
Sinta-se à vontade para nos contactar a qualquer momento. Agende a sua consulta ou esclareça todas as suas dúvidas, será atendido com todo o carinho por parte de uma das nossas assistentes. Ou preencha o formulário, iremos contactá-lo(a) o mais breve possível.