As escovas dentárias são a ferramenta ideal para a remoção da placa bacteriana.
Atualmente assiste-se à comercialização de vários tipos de escovas. Mas afinal, qual é a melhor escova?
A verdade é que ainda não existe de facto uma escova perfeita, que reúna todas as características ideais para uma perfeita remoção da placa bacteriana. Será sempre necessário complementar com fio dentário, por exemplo. Sabe mais aqui Importância da higiene interdentária – (daboca.pt)
Esta deve reunir pelo menos estas condições:
- Idealmente as cerdas das escovas devem ser macias, pois pela sua flexibilidade, atingem mais profundamente todas as superfícies e regiões à volta dos dentes e são as cerdas menos prováveis de lesionarem os dentes ou as gengivas.
- Cabeça da escova deve ser pequena, com 3 ou 4 fileiras de tufos;
Importante relembrar:
- Deve ser adequada à idade (há escovas próprias para cada idade);
- Deve guardar a sua escova num local seco e arejado;
- A escova dentária é sua e apenas sua, pelo que não a deve partilhar com ninguém.
Sabia que não deve guardar a sua escova com a tampinha de plástico? Para que não atue como uma estufa para o desenvolvimento de bactérias.
Sabia que o seu copo da escova não deve ser deixado em cima do armário? Para não ficar contaminado com bactérias fecais provenientes da sanita. Guarde antes dentro do armário.
Por vezes, ao realizar demasiada pressão na escovagem (técnica de escovagem incorreta), bem como uma frequência inadequada, má escolha da escova dentária (cerdas demasiado duras) e uso de pastas dentífricas demasiado abrasivas, podem ocorrer efeitos adversos tanto nos dentes como nas gengivas:
- Ulcerações;
- Lesões de abrasão, veja mais aqui Lesões não cariosas – (daboca.pt)
- Hipersensibilidade, entre outras.
Nesse sentido surge o tema das escovas elétricas …
Embora possam ser usadas por qualquer pessoa, são especialmente recomendadas para:
- Pacientes pouco motivados com as escovas manuais;
- Pacientes com aparelhos ortodônticos;
- Pacientes que escovem com demasiada força com escovas manuais;
- Pacientes com destreza manual diminuída (necessitem de uma pega mais volumosa)
- Existem vários mecanismos de ação das cerdas;
- A fonte de alimentação pode ser a pilhas ou energia elétrica.
Escovas elétricas vs escovas manuais
Vantagens
- As escovas elétricas com temporizador permitem um controlo por parte do paciente, da duração da escovagem;
- Escovas elétricas com movimentos contra-rotativo e oscilante-rotativo parecem ter resultados mais favoráveis do que os manuais em termos de redução de inflamação e da placa bacteriana, fundamentalmente nas zonas entre os dentes;
- O facto de muitas possuírem sensor de pressão, previne a ocorrência de lesões nas gengivas e nos dentes, pois, aquando de forças excessivas, a escova pára automaticamente. Sem o sensor de pressão que indicará a pressão correta, torna-se mais frequente os pacientes continuarem a aplicar excessivas na escovagem, podendo causar danos superiores aos das escovas manuais.
Desvantagens
- Contudo, inúmeros estudos revelam que não existe uma superioridade clinicamente significativa entre estes dois tipos de escovas…
- Após o chamado tempo de novidade (cerca de 5 a 6 meses), a utilização das escovas elétricas por parte dos pacientes por vezes cai em desuso.
- Se escolher uma escova elétrica, opte por uma cuja fonte de alimentação seja a energia elétrica e não a pilhas, pois uma escova a pilhas pode perder a eficiência sem o paciente se aperceber.
A nossa sugestão:
- Para crianças: https://daboca.pt/product/escova-dentaria-curaprox-kids/
- Para adultos que costumam usar uma escova média/dura sugerimos uma suave: https://daboca.pt/product/escova-dentaria-soft/
- Para adultos que já estam habituados a suave sugerimos uma ultra suave link loja online: https://daboca.pt/product/escova-de-dentes-ultra-soft/
- Escova elétrica Curaprox sónica: https://daboca.pt/product/curaprox-escova-sonica-hydrosonic-easy/
Referências:
- Carranza FA. Periodontia clínica. Guanabara Koogan
- Klaus H, Edith M.R. Atlas de periodoncia. ed cientificas e tecnicas. 1993 .
- J.J.Echeverría Garcia et al. Manual de periodontia. Revisfarma – ed médicas. 2007.